Nessa Pagina vou contar a minha história dentro do Tiro de Guerra como atirador e minha evolução como cidadão e homem e dentro do próprio exercito!
parte1
Bom, aqui estou eu me preparando para escrever a minha história como atirador, no tiro de Guerra de Guarulhos ou no Tiro de Guerra da cidade de Viçosa em Minas Gerais, porém essa é uma outra história que não tá completa devido ao resultado dos vestibulares. Como não dá para se entender nenhuma história pela metade, vamos desde o inicio desse meu sonho:

Os anos foram passando e com eles eu ia crescendo e amadurecendo, mas sempre com aquela paixão no coração, porém alguns problemas foram surgindo como as mudanças de cidade, alguns ideais que amadureceram junto comigo que mostraram como era o mundo real fora da minha imaginação fértil de criança. O mais importante é que aquela foi somente uma fase de esclarecimentos que posso afirmar com total certeza, me transformaram em uma pessoa melhor hoje! Quando me mudei de Bauru para Guarulhos ainda estava cursando a oitava série e em alguns meses depois me formei e fui para o tão aguardado colegial! Eu só conseguia pensar em Duas coisas: conseguir uma namoradinha do colegial logo e completar dezoito anos de uma vez para poder tirar a carta de motorista e me alistar no Exercito, enquanto muitos dos meus colegas me diziam: "Você é louco, não sei porque quer se alistar, isso não serve pra nada" e sobre como eu estava errado em estar ansioso, talvez na questão da ansiedade eles estavam certos.
Como podem imaginar eu mal me aguentava e um ano depois eu sai do Colégio Eniac e terminei com minha namorada Bruna e fui estudar no colégio Canadá que foi onde meu amadurecimento cresceu muito mais do que na minha vida inteira! E isso não é exagero! Eu convivi com um pessoal naquele colégio que tinham uma idade mais avançada, tanto mental quanto fisica e naquele ano dois de meus colegas haviam se alistado, porém como não tinham a vontade de servir, foram dispensados, juraram a bandeira e voltaram pra vida rotineira de colegial. Nesse mesmo ano meu primo Bruno Sotero estava servindo em Bauru e acabou gostando tanto que hoje procura seguir na carreira militar. Meus medos e angustias vinham a tona cada vez que alguém próximo a mim era aceito ou dispensado do exercito, pois de uma certa forma alguma dessas situações seria igual á minha futuramente. Um professor meu de Sociologia e historia na época era um rapaz que de certa forma era bem critico com os parâmetros da sociedade e acabava criticando as coisas demais.
Como ele possuí muito conhecimento ele acabava exagerando um pouco com as criticas pesadas sobre a época ruim do militarismo no Brasil, mas mesmo assim ele deixava claro os pontos positivos e negativos. Eu não o culpo por ser assim, afinal tudo que está à nossa volta nos faz pensar em criticar e não viver somente recebendo tais ideologias e era isso o que ele ensinava basicamente. De qualquer forma nada me abalava quando o assunto era serviço militar. Sempre me recordo que algumas vezes nos horários de janta com a familia conversávamos muito mais sobre como seria se eu estivesse lá e eu sempre recolhia as informações necessarias para ja ficar mais esperto caso eu conseguisse. De resto sobre o que os outros falavam que exercito era ruim, que militarismo era uma merda e que não tava com nada eu esquecia ou simplesmente ignorava porque essa cultura de anti militar e de que servir era uma droga foi sempre uma baboseira generalizada com o tempo, porém nada me faria desistir!
parte 2
O alistamento!
O tão esperado dia do alistamento tinha chego e portanto lá estava eu indo para a rua João Bueno, 154
na vila Barbosa para dar entrada na primeira etapa do alistamento como vou contar abaixo:
na vila Barbosa para dar entrada na primeira etapa do alistamento como vou contar abaixo:
Como na maioria das vezes, era uma manhã escura e chuvosa na cidade. Eram sete horas da manhã e lá estava eu esperando o local abrir para dar entrada no processo de alistamento no exército brasileiro, eu estava nervoso e contente ao mesmo tempo de finalmente poder fazer aquilo, porém a cada minuto demorodo que passava até abrir o local eu ficava mais nervoso pelo fato de ficar criando possibilidades e mais possibilidades de algo dar errado e eu não conseguir completar o alistamento. Algumas teorias conspiratórias depois, o local abre às oito horas em ponto e então eu entrei naquele local e fui atendido por uma pacata senhora que me pediu para entregar os documentos,a foto 3x4 e me perguntou se eu gostaria de servir ou não para assinalar no Cã (que é o documento que faz todo o processo funcionar). Após isso, a senhora pediu para eu me sentar em um dos bancos e aguardar ser chamado enquanto ela atendia outros garotos que estavam chegando no local. Mais ou menos uma hora depois fomos chamados para ir para os fundos para ser entregue o documento e após isso estavamos liberados para comparecer na outra data ao qual ficariamos sabendo se haviamos passado para a próxima fase do alistamento ou não.

Não contente com tanta gritaria daquela pacata senhora com cara de vó, eu totalmente bizonho, ao sair daquela sala, pego um caminho que era por dentro do escritório (eu juro que foi por engano) e então em uma fração de segundos depois, a senhora vem atrás de mim e grita novamente as palavras que talvez e somente talvez nunca irei esquecer na minha vida: "Você está louco rapaz ou é um problema mental mesmo? A saída é pelo mesmo lugar que você entrou!" Dá até para imaginar a minha cara ao sair por aquela porta e me deparar com todos os garotos restantes ali, rachando o bico da situação constrangedora, porém o pior havia passado e eu estava contente por ter sido aprovado para a segunda parte da seleção, sabendo que minha próxima parada era no Tiro de Guerra 02084 para continuar trilhando meu caminho dourado.
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