Combate em Alto Mar

   Era um belo dia de sexta feira, estava na rotina escola casa, casa cama, cama estuda, quando meu querido e bom pai me liga avisando que iríamos pescar no dia seguinte. Sem mais Detalhes corri para separar a tralha da pesca, peguei anzóis, garatéias, linhas, Varas, Chumbo brilhantina e A maleta de pesca, Feito isso coloquei a máquina fotográfica para carregar, arrumei uma mochila e voltei a estudar. As horas foram passando e a noite foi chegando e nada de meu velho chegar. Paro de estudar, tomo banho e deito no sofá, a noite vai se calando cada vez mais até que a campainha toca, pulo o sofá, dou uma rasante pela estante, um Flip capado e atendo a porta (...) é minha mãe que sempre chega tarde, chegando primeiro dessa vez.
     Volto para o sofá, já desanimado, começo a assistir Tom e Jerry, o desanimo vai aumentando até que a campainha toca novamente dessa Vez o Salvador da Pátria chega com as noticias, e elas são boas pois a pescaria seria em ALTO MAR!

     Sábado de madrugada chega finalmente, são quase quatro e meia da matina e levantamos para checar bagagem, tomar um café, lavar a cara e sair. Feito isso Pegamos a Estrada para Itanhaém, passamos 1 hora e meia no chão preto, paramos em um posto e tomamos mais um café, de volta a estrada mais 15 minutos e chegamos na cidade litorânea vamos para o Ponto de encontro e temos que esperar pois a maré estava baixa, dado o horário certo por volta das 11:30am, fazemos o almoço, eu, meu pai, colegas de meu velho e barqueiros comemos e saímos da cidade litorâneo. Recebo a Informação que são 15 minutos de barco até não se ver mais o continente e mais três horas de certo ponto até chegarmos na Ilha da Queimada (local da pesca). Pelo caminho vamos apreciando a imensidão de água que temos e ao mesmo tempo vamos passando mal pelo balanço do barco! Duas Horas adentro do mar vou dormi pois o balanço e o cansaço vão abalando, e logo depois de uma hora o barco começa a tremer e ser levantado pelas ondas de 5 a 6 metros de altura e o balanço aumentava e então 15 minutos depois chegamos ao belo local, uma mistura da Ilha da Alice com o Mundo do King-Kong, uma paisagem bela. Impressionados Arrumamos as Varas e Começamos a Pescar, o único problema eram os atobás que tiravam a isca da vara caso a linha fosse jogada para longe do barco então, para a pescaria dar certo o melhor era fazer era lançar o anzol perto do barco, entediado com a falta de mordidas na isca olho para os lados, vejo o céu e as centenas de atobás voando, porém somente um me chamou a atenção então fito nos olhos dele que estão longe e sinto que ele olha nos meus, em um movimento brusco jogo a linha para longe do barco e esse atobá na hora vira meu Inimigo mortal, com toda sua 
velocidade dá um mergulho e entra dentro do mar nesses 5 segundos ele arranca minha isca de sardinha e eu puxo a vara em uma súbita tentativa de não deixa-lo levar meu peixe, fazendo com que o pássaro caia novamente na agua só que dessa vez com meu anzol enroscado eu sua perna, ainda na agua o pássaro levanta vôo e nesse momento cômico olho para minha vara e faço o contorno do pássaro voando para trás do barco levando minha linha, enquanto nesse momento outro rapaz joga a linha por trás do barco fazendo com que um nó seja dado nas varas, rapidamente o barqueiro vem e pede para segurarmos o pássaro que de asa-a-asa media no mínimo uns dois metros, nervoso como todo animal selvagem, o pássaro tenta se defender mas somos ágeis e o seguramos e nesse momento o barqueiro diz:
---- Vai Doer!
E nesse momento usa seu alicate para retirar o anzol do pássaro que berra (QUÉÉ) com seu bico grotesco enquanto se debate em nossas mãos ensangüentadas. A dor foi tanta que o animal fica extasiado e então fazemos um carinho nele e o soltamos para a natureza novamente, e por fim o vemos voar com toda graça para seu recanto de pedra e lembramos que mesmo com um dia sendo da caça e outro do caçador sempre terá alguém que irá cooperar com o próximo que necessitar de ajuda.